segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Sonho ruim. -Dark Side, capítulo 4


"Filha, acorda. Tenho que lhe contar algo."
"Fala pai."
Eu estava quase dormindo novamente, mas quando prestei atenção no que ele tinha me dito, levantei em um pulo.
"Como assim?"
"O Jeremy pediu, e eu não achei que fosse um problema."
"Então, a partir de agora, eu vou ter que ir todos os dias para o colégio com um garoto que nem mesmo conheço?"
"Ele parece um garoto bom, de confiança. Não é nada demais, você e o Justin apenas irão juntos pro colégio, não é como ter que morar com ele, concorda?"
Morar com ele. Meu coração deu um pulo ao ouvir isso.
Fui me arrumar e enquanto tomava banho, lembrei da péssima noite que tive.
Um pesadelo.
"O breve cheiro de orvalho fez com que eu percebesse que já estava amanhecendo. 
Abri os olhos e fiquei apavorada ao constatar que estava em uma floresta. Levantei assustada e saí correndo, pedindo ajuda.
-Tem alguém aí? Por favor, me ajudem, por favor.
Eu sentia como se aquele lugar estivesse ficando sem oxigênio. Sentia-me sufocada. 
Até que ouço a voz dos meus avós.
-Mel, querida, acalme-se. Estamos bem. 
-Vovó? Vovô? Onde estão? Sinto falta de vocês. -gritava desesperada para os ventos.
-Não o culpe meu amor, não foi ele. -dizia minha vó.
-Sim, foi ele. Eu o odeio.
-Não se engane, Mel. 
-Eu preciso de vocês. Onde estão?
Esperei naquele silêncio cruel a resposta deles. Nada. 
Nada além do silêncio irritante. 
De repente tudo ficou preto e a única coisa que eu vi foram olhos esverdeados, femininos."
Os olhos se fecharam e igual a cenas de filme, eu acordei. Assustada, é claro.
E como faço todas as vezes, anotei em um diário o sonho que tive. Sou uma pessoa supersticiosa, vai que esses meus sonhos tem algum significado?
Tentava descobrir o que aquelas palavras significavam. "Não o culpe meu amor, não foi ele. [..] Sim, foi ele. Ele tirou vocês de mim." Como assim? Ele quem? E por que eu estaria o culpando? Por qual motivo?
Saí do banho ainda confusa com os pensamentos de minutos atrás e desci.
"Oi, já está pronta?", perguntou o garoto loiro e atraente a minha frente. Porém, pude ver em seus olhos, que na verdade ele não se importava com a resposta.
"Sim, estou."
"Então vamos."
No caminho todo ficamos em silêncio.
Quando estávamos chegando no colégio esbarrei em uma garota, a fazendo cair. Olhei para Justin, que revirou os olhos e depois ajudou a garota á levantar.
"Me desculpe.", disse envergonhada.
"Não tem problema. Você se chama Mellanie Schwartz?"
"Sim, sou eu.", respondi me perguntando como ela sabia meu nome.
"Eu estava te procurando."
Fiquei ainda mais assustada. E impressionada. Ela provavelmente queria tirar dúvidas sobre alguma matéria. Afinal, é só pra isso que as pessoas falam comigo aqui no colégio.
Olhei pro lado, a procura de Justin. Ele havia sumido. Nem mesmo despediu-se.
"Você deve estar estranhando, não é?", riu. "Sou Katherine Grigori  e faço aula de história e matemática na mesma sala que você."
Nunca tinha visto aquela garota ruiva na minha vida.
"Pois bem...", disse, fazendo sinal para que ela prosseguisse.
"A Diretora Garcia recomendou que eu falasse com você.", ela fez um barulho estranho na garganta e continuou. "Preciso de ajuda em matemática e sou nova no colégio, estou meio perdida. Eu não sou uma pessoa muita estudiosa, sabe? Realmente preciso de algumas aulas extras dessa matéria, se é que me entende."
Então ela era do tipo que conversava de mais e estudava de menos. Como disse, já desconfiava que ela quisesse apenas minha ajuda.
Hey, espero que gostem desse capítulo. Por favor, peço apenas 3 comentários :(

(Cliquem na imagem acima para ver capítulos anteriores e apresentação)



sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Love is in the air -Dark Side, capítulo 3


"Justin, temos visitas", diz Pattie.
Ele, ao se virar, ficou tão assustado quanto eu, e pude ver em seus olhos o mesmo medo de horas atrás.
"Filho, levante-se! Venha falar com ela.", o garoto se levantou, contra a sua vontade, e ficou ao lado da mãe. "Esta é Mellanie"
"Oi", disse tímida.
"Oi", disse Justin, mais uma vez sem ânimo algum.
Estava tão entretida olhando os detalhes da minha mão que levei um susto ao ver duas crianças lindas enroladas na minha perna.
"Hey", falei rindo.
"Oi, meu nome é Jazzy"
"E o meu é Jaxon", o pequeno falava enrolado, o que me fez rir ainda mais.
"Vocês são uns fofos, viu?", me agachei para ficar do tamanho dos dois.
"Dona Pattie, acho que preciso ir agora.", levantei-me e fui em direção a porta.
"Tudo bem, querida. Volte sempre, ok?"
"Ok, tchau."
Assim que saí recebi uma mensagem do meu pai, eu estava em frente a casa da Pattie.
Vai vir jantar?  -Pai  (6:13 p.m.)
Já estou indo.  -Mel  (6:14 p.m.)
Mal terminei de enviar a mensagem e consegui ouvir algo que me deixou um pouco atormentada.
"Ela é uma fofa, e muito educada, não acha filho?"
"Sim, educada e fofa até demais.", disse Justin fazendo sua mãe rir.
"Love is in the air", cantava Pattie.
Depois que eu o ouvi falando que me acha fofa e educada, até demais, senti minha cabeça doer, meu coração acelerar, e as minhas velhas companheiras borboletas fazerem festa em meu estômago.
Apaixonada novamente? Impossível. Eu tinha somente reparado em todos os movimentos do garoto no colégio, feito ele correr de mim e... Só.
Talvez a questão não seja estar apaixonada. Porém, também não consigo acreditar que só o fato de um garoto ter me chamado de fofa, até demais, tenha me deixado assim, tão derretida.
Sem mais delongas, fui para casa. E ao chegar, outra surpresa.
O dia de hoje é definitivamente taxado por mim como O Dia das Surpresas.
"Filha, esse é um amigo meu, Jeremy Bieber. Ele é casado com a Pattie, a qual você acabou de visitar."
"Oi, prazer em conhecê-la.", disse Jeremy.
Apertei sua mão e dei um sorriso.
"Acredito que você tenha conhecido meu filho, Justin Bieber."
"Sim, eu o encontrei."
"Ele também estuda no Westchester High School, desde o segundo semestre do ano anterior. Mas acho que vocês não tiveram a sorte de cair nas mesmas salas, estou certo?"
"Sim, sim. Nunca tinha o visto antes, então..."
"Justin não é lá um garoto de muitos amigos, não aqui em Washington.", deu uma breve pausa. "Quero dizer, nos mudamos para cá ano passado. Uns amigos dele Chaz Somers e Ryan Butler estão vindo no próximo semestre estudar aqui."
Sorri novamente, sem entender onde Jeremy queria chegar.
"Você poderia fazer companhia a ele, serem amigos. Vocês tem muito em comum, pelo o que seu pai me contou. Meu filho anda meio abalado ultimamente, não sei o motivo concreto para isso. "
Cenas do ocorrido no corredor do colégio me vieram à tona. Eu sabia bem o motivo da tristeza de Justin.
"Entendo. Tudo bem."
"Ótimo.", sorriu, me parecendo mais aliviado. "Tenho que ir Roberts, te vejo depois. Tchau Mellanie."
"Tchau", dissemos eu e meu pai em uníssono.
Ser amiga do garoto encapuzado? Me parecia uma boa ideia.
E novamente as borboletas vieram para me trazer aquela sensação gostosa de estar nas nuvens.

Desculpem se eu demorei. Ficou pequeno eu sei, mas se vocês começarem a comentar mais, eu posso aumentar. Aqui está mais um capítulo, espero que gostem e dessa vez eu peço 4 comentários, apesar de só ter recebido 2 no segundo capítulo. Eu estou realmente me empenhando nessa história e estou impressionada com o que já consegui fazer. Clique aqui para ver o post sobre o vídeo e banner de divulgação do blog!




Vídeo de divulgação do blog e banner.

Salvem essas fotos e publiquem em suas redes sociais, por favor.

E esse é o vídeo de divulgação. A qualidade do vídeo está horrível porque foi gravado na webcam. Ignorem. Copiem o link(clique) dele e mandem pro seus amigos, por favor.


Agradecemos desde já. 
Se o blog apresentar avanço, faremos um sorteio. 



terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Eu te conheço. - Dark Side, capítulo 2.

A primeira aula começou. Eu amo a professora Hollisty, e o modo como ela ensina. Mas, cá entre nós, 3 aulas seguidas de história no primeiro dia de escola, ninguém merece.
"A limitação dos tipos de moedas seriam para estabilizar a economia. Uma das formas de controle é cunhar apenas uma certa quantidade da moeda para que haja valorização desta.", explicava a Prof. Hollisty sobre as medidas adotadas para limitar os tipos de moedas que circulavam na Europa ocidental.
Chegado o intervalo, mal me levantei e senti aquela multidão me atropelando.
E ainda dizem que eu sou a retardada daqui.
Ao passar pela cantina senti uma péssima sensação. Lembranças daquele dia me vieram a mente e fizeram meus pelos do braço se ariçarem.
"-Mellanie, pode vir aqui um instante?, dizia Mark, um dos jogadores de futebol, pelo o qual eu estava "apaixonada".
Como toda garota boba, fui ao encontro de Mark.
-Oi -sorri envergonhada.
-Quero te dar um presente. -abri um sorriso de orelha a orelha. Não pelo presente, mas sim por finalmente estar sendo notada por ele, Mark Smith.
Destruindo todos os meus sonhos e expectativas, o garoto moreno, alto e de olhos azuis a minha frente, jogou um copo de milkshake em minha cabeça, causando assim a risada de todos naquele local. "
Eu virei a piada do colégio por pelo menos 3 meses, até as pessoas esquecerem.
Fui para uma área afastada, lugar nem um pouco bonito mas que me fazia bem.
Assustei-me ao perceber que havia mais alguém alí. Um garoto de capuz.
"Oi?"
"Hã? O que?", o menino pareceu sair de um transe.
Me olhou assustado e saiu, como se pensasse que eu fosse uma ameaça, deduzi isso 20 minutos depois.
Após o toque do fim de intervalo, entrei no colégio e vi o mesmo garoto sendo esmurrado pelos jogadores do time de futebol enquanto Mackenzie assistia e ria.
Eu também sou do tipo que corre de todos que tentam chegar perto de mim.
Ele fazia uma feição de súplica que fez com que eu sentisse sua dor. Eu o entendia.
Como estava perto deles pude ver uma mecha do cabelo dele caindo sobre seus olhos. Loiro.
Loiros me atraem. Mas eu não atraio os loiros, nem os outros tipos.

Finalmente em casa. Digo, finalmente em meu quarto, meu cômodo preferido.
Liguei a TV e coloquei no Ellen DeGeneres Show. Comer pipoca e assistir a Ellen é meu passatempo preferido. Dou altas risadas. Esse é um dos poucos momentos em que posso rir de verdade.
"Filha?" , meu pai entrou no quarto.
"Oi?"
"Fiquei sabendo que uma família se mudou para a casa da Dona Sparks."
"Ah sim, eu sei. Os vi chegando quando estava vindo pra casa."
"Que tal ser uma garota educada e ir entregar alguns biscoitos aos nossos vizinhos?", sim, ele disse vizinhos.
Mesmo que a casa da Dona Sparks seja a 3 quadras daqui.
Ela costumava fazer isso quando pessoas novas se mudavam para este local do bairro. Creio que meu pai queira seguir seu exemplo.
Eu iria perder o programa da Ellen, tudo bem.
Coloquei uma roupa, peguei os biscoitos e saí.
Toquei a campainha e uma mulher muito bonita, e baixinha, me atendeu. Ela abriu um sorriso ao me ver.
"Olá, meu nome é Mellanie Schwartz e eu moro na casa 115, perto daqui.
Sinto muito pelo falecimento da Dona Sparks, eu realmente gostava muito dela."
"Ahh, muito obrigada.", a moça sorriu ainda mais, me fazendo ter a impressão de que a boca dela rasgaria a qualquer momento.
Certo, sem hipérboles mas, como alguém pode sorrir tanto por ver uma estranha? "Minha mãe falava sobre você, eu lembro. Obrigada mesmo pelos biscoitos. Você quem fez?"
"Na verdade foi o meu pai."
"Está com uma cara boa." , ri com seu comentário. "Quase me esqueci de me apresentar. Meu nome é Pattie Bieber."
"Belo nome", sorri.
"Não quer entrar?"
"Adoraria mas, tenho que ir. Muito obrigada."
"Vamos, só por um instante. Vou lhe apresentar aos meus filhos."
"Tudo bem então."
Ela abriu um pouco mais a porta para que eu pudesse entrar. E o quão surpresa fiquei ao ver o garoto de capuz sentado no chão brincando com duas crianças. Sendo feliz, totalmente diferente do que demonstrava no colégio.

Me desculpem pela demora. Eu estou sem internet, tá bem difícil de postar. Eu tô no computador da minha tia, mas eu vou fazer o máximo para conseguir postar, viu?? Obrigada pelos comentários. E, devido a minha demora, peço apenas 3 comentários.